quinta-feira, 28 de agosto de 2014

quinta-feira, 13 de setembro de 2012


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A função da Lei & á sua origem

"A Função da lei"

Aqui em Isaías cap; 28.13 diz tudo isso... "Sobre a lei"
Para se intender o sentido das coisas de Deus e saber o seu querer para com o homem, temos que examinar os mandamentos: Exemplos.
Mandamentos sobre mandamentos. Regras sobre regras, estatutos sobre estatutos, preceitos sobre preceitos, conceitos sobre conceitos, um pouco ali, um pouco aqui. No versicolor 13 nós mostra a verdade. Para, vamos, e caímos para trás, e se quebrantemos, e se enlacemos, e sejamos presos.
E como Deus deu a lei? Então como Deus não faz acepção de pessoas , por isso Ele deu a lei para os Judeus e também para os Gregos ou gentios.
Compreendemos que a posição do homem diante de Deus é a de um pecador, agora, consideremos por que Deus estabeleceu a lei. Uma vez compreendida a lei, seremos capazes de compreender a obra de Deus.
Deus sempre soube da condição do homem, mas o homem conhece sua própria condição! Posto que o pecado foi manifestado diante de Deus, Ele também deve ter sentido na consciência do homem. Todavia, a consciência do homem está apercebida do pecado? Infelizmente não está!
Porquanto o homem não percebe o pecado, precisamos do operar da lei.
Neste contexto vamos estudar este assunto...
O que é a lei? A lei nada mais é do que a "Uma exigência?" de Deus para que o homem trabalhe para Deus. Aqui vocês vêem que coloquei entre aspas a exigência... Em Romanos, Efésio, Gálatas e Tiago, o apostolo Paulo mostra repetidamente que o homem é salvo pela graça, não pela lei. Em outras palavras, o homem é salvo porque Deus trabalha para o homem, e não por que o homem trabalha para Deus. Não é uma questão de sermos algo diante de Deus ou de fazemos algo para Deus, mas do próprio Deus vir para o nosso meio a fim de tornar-se algo e fazer algo por nós. Essa é a razão do apostolo, sob a revelação do espirito Santo, constante mente enfatizar este ponto; que tanto para os Gentios como para os Judeus, a salvação procede absolutamente da graça e não da lei. Ele querendo gastar algum tempo para ver que é impossível o homem ser salvo pela lei. Veja bem, não estou querendo usar o termo lei em referência á lei mencionada ao antigo testamento. Lei, conforme aplico aqui, refere-se a um princípio, isto é! O princípio de o homem trabalhar para Deus. Veremos se a nossa salvação depende ou não de fazemos algo para Deus.
A maneira como utilizo a palavra lei não é sem base bíblica. O apostolo Paulo usava as palavras de um modo muito preciso e significativoe muitas vezes severo com eles. Na bíblia, a palavra Cristo é freqüentemente utilizada.
Na língua original, algumas vezes não há o artigo definido antes da palavra cristo. Em outras ocasiões existe um artigo definido, e neste caso podemos entendê-la como o cristo. Infelizmente, não muitas versões traduzem isso precisamente. Outra palavra freqüentemente usada é a fé.
Algumas vezes há um artigo definido na frente dela; nesses lugares é a fé. Da mesma forma, existem lugares na bíblia onde a palavra lei também tem um artigo definido antes dela, e devemos ler a lei.
Os significados dessas poucas palavras com o artigo definido são bem diferentes de seus significados sem o artigo definido. Por exemplo: Quando Cristo é mencionado, refere-se ao senhor Jesus Cristo; mas quando o Cristo é mencionado, você e eu também estamos incluídos.
Quando a bíblia fala do Cristo individual, não há artigo definido; mas ao falar do Cristo que nos inclui, encontramos o Cristo. Quando a bíblia fala do nosso crer individual, ela usa a fé, sem o artigo. Todavia, ao falar que cremos, isto é, nossa fé, ela usa a fé.
Os tradutores da bíblia sabem que sempre que a bíblia menciona a fé, ela não está se referindo ao nosso crer normal, mas aquilo em que cremos. Que, então, é a lei? Na bíblia, a lei sempre se refere á lei de Moisés, a lei no antigo Testamento. Porém, se não houver o artigo definido antes de lei, esta refere-se á exigência que Deus faz ao homem.
Portanto, tenhamos em mente que lei na bíblia não se refere meramente á lei dada a nós por Deus, por intermédio de Moisés. Em muitos lugares na bíblia, lei refere-se ao principio que Deus aplica a nós ou ao principio da exigência de Deus para conosco. A lei significa apenas a lei mosaico, a lei dada no monte Sinai, ou a lei do antigo Testamento. Ela também significa as condições para a comunhão entre Deus e o homem. A condição para a comunhão entre Deus e o homem é a exigência que Deus faz ao homem, o que Ele quer que o homem faça e execute por Ele. O homem é salvo pelas obras da lei?. Deus salva o homem por que este faz coisas por ele?. Todo mundo diz que devemos fazer o bem antes de Deus nos salvar. Se pusermos isso em termos bíblicos, significa que devemos ter as obras da lei afim de sermos salvos. Os que falam dessa maneira cometem dois grandes erros. O primeiro é que desconhecem quem é o homem. O segundo é que não compreendem qual era a intenção de Deus ao dar a lei ao homem. Se soubermos o que
somos, certamente não diremos que o homem precisa ter as obras da lei para ser salvo. E, se conhecermos o propósito de Deus ao dar a lei, tampouco diremos que o homem pode ser salvo pelas obras da lei. Por ter cometido esses dois grandes erros, o homem carrega um conceito errado e diz coisas erradas.
O primeiro grande erro – Não conhecer o que o homem é!
Por que o homem diz que pode ser salvo pelas obras da lei quando nem mesmo sabe o que ele é?
É porque o homem não sabe quão maligno ele é; ele não sabe que é carnal. Uma vez que o homem se tornou carne, existem três coisas nele que são imutáveis; sua conduta, sua lascívia e sua vontade. (Você nota que Paulo ao escrever diz, todas as coisas me convêm fazer, mais nem todas eu posso fazer, mas as que eu não quero, eu as faço ). Por ser carnal, o que quer que ele faça é pecado e é maligno. Ao mesmo tempo, sua lascívia interior está ativamente tentando-o, provocando-o a pecar o tempo todo. Além disso, a vontade e o desejo do homem rejeitam Deus.
Uma vez que a conduta do homem é contrária a Deus, sua concupiscência incita-o a pecar e sua vontade é rebelde contra Deus, não há possibilidade de o homem ter as obras da lei e ser obediente a Deus. Portanto, é impossível que o homem satisfaça a exigência de Deus por meio da justiça da lei.
Não temos somente nossa conduta exterior, mas também temos a concupiscência em nosso corpo; e não temos somente a concupiscência em nosso corpo, mas também temos a vontade em nossa alma. Você pode ser capaz de lidar com sua conduta? Mas quando a concupiscência desperta dentro de você, mesmo que não consiga produzir uma conduta exterior pecaminosa, ela existe em você e provoca-o o tempo todo. E, mesmo que você odeie sua lascívia e se esforce ao máximo para lidar com ela, a sua vontade é totalmente incompatível com a de Deus. Nas profundezas do coração, o homem é rebelde contra Deus e quer crucificar o Senhor Jesus. Por um lado, a cruz significa o amor de Deus; mas por outro lado significa o pecado do homem. A cruz significa o grande amor que Deus tem ao tratar com o homem; mas ela também significa o tremendo ódio que o homem tem de Deus. O Senhor Jesus foi crucificado não apenas pelos Judeus, mas também pelos gregos. A vontade do homem para com Deus nunca mudou. A vontade do homem está em total inimizade contra Deus.Em Tiago 4.verciculos 1 até 7. O apostolo é mutio severo em dizer que nós realmente somos.
Ele diz aqui: 1 Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
2 Cobiçais, e nada tendes: sois invejosos e cobiçosos, e não podeis alcançar: combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis.
3 Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
5 Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O espiríto que em nós habita tem ciúmes?
6 Antes dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, dá porém, graça aos humildes.
7 Sujeitai-vos pois a Deus, resisti ao diabo (ou ao mal), e ele fugirá de vós.
Em Romanos 8:7-8 "Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, nem em verdade, o pode está. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus" Então? A mente posta na carne é inimizade contra Deus. O que estão na carne não estão sujeito à lei de Deus, nem mesmo podem está. Não compreendemos suficientemente o homem. Achamos que o homem ainda é curável e útil. Pois não é! Por isso, dizemos que as obras da lei ainda podem salvar o homem.
Mas o homem jamais pode estar sujeito à lei de Deus; simplesmente não é nossa natureza fazê-lo.
Em nossa conduta não existe o poder de ser submisso, e nossa natureza não consegue ser submissa. Não somente somos incapazes de ser submissos, nós simplesmente não estamos dispostos a ser submissos. Ser incapaz de se sujeitar é uma questão da nossa natureza e da nossa lascívia; não estar disposto a ser submisso, é uma questão da nossa vontade. Fundamentalmente, na sua vontade, o homem não está sujeito a Deus.
Portanto, a lei somente irá manifestar a fraqueza, a impureza e a pecaminosidade do homem. Ela não manifestará a justiça do homem. Se alguém diz que uma pessoa pode receber a vida e ser justificada pelas obras da lei, esse realmente não conhece o homem ou a si mesmo. Se o homem não fosse carnal nem pecaminoso, ( A lei talvez pudesse dar-lhe vida ). Essa é a razão de Gálatas 3:12 diz. "Aquele que observa os seus conceitos as obras da lei, por eles viverá" Infelizmente, os seres humanos são todos pecadores. Eles são carnais e impotentes para se sujeitarem a Deus, e não têm coragem de se submeter-se a Deus. O homem não tem força para fazer as obras da lei nem coração para isso.
A lei é boa e divina, mas a pessoa que faz as obras da lei não é! Então, todos devemos admitir isso.
O segundo grande erro-Não conhecer a intenção de Deus ao dar a lei.
O homem acha que pode ser salvo pelas obras da lei, porque nunca leu a bíblia nem viu a luz ou a revelação celestial. Ele nunca compreendeu o desejo e a intenção de Deus. Ele nunca compreendeu o caminho da salvação. Se deseja saber se pode ou não ser salvo pelas obras da lei, você precisa primeiro perguntar por que Deus deu a lei. Somente depois de descobrir o propósito de Deus em dar a lei, é que você saberá se pode ou não ser salvo pelas obras da lei.
Como eu posso ilustrar isso?
Diante de mim está um púlpito. Se lhes perguntarem o que é isso, alguns podem responder que é uma cadeira alta. Uma garotinha pode responder que é uma cama faltando dois pés. Outro pode dizer que isso é uma cômoda, porque existe gavetas nela. Se pergunta a um irmão, ele poderia dizer que isso é uma estante, porque se pode colocar livros nela. Se perguntasse a dez pessoas, poderia obter dez respostas diferentes. Já um vendedor de livros, por exemplo, poderia dizer que é um perfeito balcão para vendas. Cada um teria uma resposta diferente, segundo sua própria experiência e conceito. Mas contudo, se você quer saber o que isso realmente é!...
Em primeiro lugar, precisa perguntar à pessoa que o fez. Se ela disser que isso é uma cômoda, então isso é cômoda! Se ela lhe disser que é uma estante, então é uma estante! Se disser que é um púlpito, então sem duvida é um púlpito. Da mesma forma, se me perguntar ou a qualquer outro qual é a função da lei, você está perguntando á pessoa errada.
A lei foi dada por Deus, por isso temos de pergunta a Deus qual é sua função. Uma vez que Deus nos diga qual a sua intenção em dar a lei, sabemos se o homem pode ser salvo pelas obras da lei ou não! Portanto, precisamos gastar algum tempo para examinar a (Bíblia), sobre essa questão:
Precisamos ver passo a passo como a lei veio. Temos de ver histórica mente a partir do registro da bíblia, por que Deus deu a lei ao homem?...
A lei não é o pensamento original de Deus!...
A primeira coisa que devemos ver é que a lei não foi de modo nenhum a intenção original de Deus. A lei foi acrescentada posteriormente; ela foi introduzida para satisfazer certas necessidades urgentes da quela epocá. Ela foi produzida para cuidar de coisas que foram introduzidas ao longo do percurso.
A lei não estava na intenção original de Deus; mais a graça estava! Em 2 Timóteo 1:9-10 é dito:
"Que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho" Aqui você nota que o apóstolo Paulo diz-nos que Deus tinha um pensamento, e que esse pensamento começou antes dos tempos eternos, antes da criação do mundo. Esse era o pensamento original de Deus, e que tipo de pensamento era?... Paulo diz que essa graça foi- nos dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos. Antes dos tempos eternos, antes de o homem pecar, e até mesmo antes da criação do mundo. Deus já havia tomado a decisão de dar-nos Sua graça por meio de Cristo Jesus.
Portanto, a graça era o pensamento original de Deus. Era algo que Deus planejou desde o inicio de tudo.
Por que Deus quis dar-nos a graça? Paulo diz que Deus, "Nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça"... A vontade de Deus é dispensar Sua graça, e essa graça nos salva! Ele nos salvou e nos chamou com santo chamamento para que desfrutemos sua gloria! E isso que a graça de Deus está fazendo. Ele desejou salvar-nos e chamar-nos com santo chamamento segundo o Seu propósito, segundo o que Ele planeja fazer. Aqui Paulo foi muito cuidadoso, ele acrescentou uma frase para mostrar-nos se a lei está ou não de acordo com propósito de Deus, ele diz (não segundo nossas obras), a salvação de Deus não é de acordo com o quanto podemos fazer por Deus; não é segundo o quanto de responsabilidade podemos assumir diante Dele. Pelo contrário, é Deus vindo cumprir algo por nós, e é Deus dando-nos Sua graça. Essa graça sempre esteve com relacionada com o Seu plano.
Assim, lembremo-nos de que antes dos tempos eternos, o pensamento de Deus era a graça, não as obras, nem a lei.
Paulo continua: "Que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso salvador Cristo Jesus". Essa graça não havia se manifestada até agora. Portanto, vejam que, embora essa graça estivesse planejada há muito tempo, foi somente quando o Senhor Jesus veio que conhecemos o que realmente a graça era. Que faz essa graça por nós?
Prossigamos lendo: "O qual não só destruiu a morte, como trouxe á luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho". Quando o Senhor Jesus foi manifestado, Ele aboliu as obras bem como o resultado das obras más é a morte. (Você nota aqui que á primeira impressão é que Jesus aboliu a lei, mais não foi! Ele aboliu as obras maus do homem, todavia nos pensamos que a lei foi abolida). Mesmo que você tenha feito as piores obras, o máximo que a lei pode fazer é exigir a sua morte. Após sua morte, alei nada mais pode fazer. Isso não quer dizer que a lei foi anulada como as pessoas assim dizem ou pensão. Por que o nosso senhor diz em Mateus, 5.17-20. Não cuides que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar (ou anular), mas cumprir. Porque em verdade vos digo, que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja comprido. Qualquer pois que violar um destes mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens será chamado o menos no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos homens de modo nenhum entrareis no reino dos céus. (Você nota aqui, que Jesus fala por três vezes nos céus, mas isso ficara para uma próxima vez).
Você poderia perguntar: "Que acontece se minhas obras não violaram a lei? Ainda assim preciso morrer?" Sim, você precisa! Mas o Senhor também anulou a morte. O Senhor aboliu as obras e também a morte. Esse é nosso evangelho, o qual foi planejado antes dos tempos eternos, embora não tenha sido manifestado até o aparecimento do Senhor Jesus. Assim o pensamento fundamental de Deus era graça.
Como eu posso provar isso? Após o homem ter sido criado, Adão pecara e se rebelara. O pecado entrou no mundo por meio de um homem. Assim como Caim ! Em GN 4.6-7 Deus pergunta á Caim. Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?... Se bem fizeres! Não haverá aceitação para ti! E se fizeres bem, o pecado jaz á porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominará.
Então? Adão no cap: 3,6 de GN se rebelara com Deus não atendendo sua voz, comeu do fruto que-lhe tinha dito que não comesse que certamente ele morreria, como diz a lei que é o 1º mandamento me amaras de toda tua vontade e por sua vez Caim matou seu irmão se esse é o 6º mandamento, não mataras, Mas Deus não deu a lei ao homem naquele tempo. Mesmo por um período de aproximadamente, mil e seiscentos anos após o homem ter pecado, Deus não deu a lei ao homem.
Deus não teve exigências com o homem naquele período.
Deus permitiu á historia que tomasse seu curso natural. Então um dia, quatrocentos e trinta anos antes de Moisés instituir a lei, Deus falou a Abraão, o pai da fé, e escolhe-o para ser aquele por meio de quem Cristo viria ao mundo.
Deus escolheu Abraão e deu-lhe a grande promessa de que todas as nações seriam abençoada pelo seu descendente, (Gn- 12:3), (Gn-22:18). Note que descendente é singular, não plural; é um descendente, não muitos descendentes. Paulo explicou no livro de Gálatas que este descendente refere-se ao Senhor Jesus (Gl-3:16). Quando falou a Abraão, foi a primeira vez que Deus revelou Seu propósito que fora planejado antes dos tempos eternos, Deus lhe contou seu propósito de antes dos tempos eternos, de que por meio de seu descendente, Jesus Cristo, as nações seriam abençoadas. Abraão era idólatra, contudo Deus o escolheu e deu-lhe uma promessa. Ele foi o primeiro homem a não ter obras; ele era pessoa de fé. Portanto, Deus desvendou seu propósito diante dele.
Você deve prestar atenção a algo especial aqui. A palavra de Deus a Abraão foi incondicional.
Deus simplesmente disse: "Salvarei e abençoarei o mundo por meio do seu descendente". Ele não estabeleceu condições. Deus não disse que os descendentes de Abraão tinham de ser isso ou aquilo ou que o reino a vir por meio dele no futuro tinha de ser dessa ou daquela forma antes que ele tivesse um descendente e que o mundo fosse abençoado. Não! Deus simplesmente disse que teria um descendente que salvaria o mundo. Não importava se Abraão fosse bom ou mal; não importava se seus descendentes fossem bons ou maus e se seu reino fosse bom ou mal. Não havia condição imposta. Essa é a maneira como Ele desejava que fosse realizado. Ele faria com que o descendente trouxesse bênção para as pessoas no mundo.
Após essa palavra ser dita, Cristo, o filho de Deus, não veio imediatamente ao mundo. Abraão gerou Isaque, mas Isaque não veio salvar o mundo, Isaque não era o filho de Deus.
Quatrocentos e trinta anos mais tarde, Moisés e Arão surgiram. E, embora fossem pessoas muito boas, não eram o Cristo de Deus, Por meio da revelação de Deus, Paulo chamou-nos a atenção de que descendente de Abraão não se refere a muitos descendentes, mas a um único, que não veio senão dois mil anos mais tarde. Há um motivo forte para que o descendente não viesse antes. É verdade que Deus deseja fazer coisas para o homem, que Ele que dar graça ao homem. Entretanto, estaria o homem disposto a permitir que Deus Faça coisas para ele? Deus vê que não estamos indo bem, e quer ajudar-nos; mas ainda podemos achar que somos muito capazes. Somos maus, mas podemos achar que somos bons. Somos imundos, mas podemos considerar-nos limpos. Somos fracos, mas ainda podemos considerar-nos fortes. Somos inúteis, mas ainda podemos considerar-nos úteis. Nós, seres humanos, somos pecaminosos e completamente incapazes, mas ainda podemos considerar-nos bons e úteis. O propósito de Deus desde antes dos tempos eternos era dar graça, e, no tempo, Ele disse a Abraão que de fato daria graça ao homem. Mas por ser o homem ignorante, fraco, inútil, pecaminoso, e digno de morre e perecer, Deus não teve escolha, senão dar a lei ao homem quatrocentos e trinta anos depois que Ele fez a promessa a Abraão.
Após dar a lei ao homem, o homem descobriu que era pecaminoso.
Deus pôs a lei ali para descobrir se o homem é correto ou não e se é capaz ou não. Deus pôs o peso da lei ali para ver se o homem poderia ou não levanta-la.
Lembramo-nos de que dar a lei não era a intenção original de Deus. Devo enfatizar que a lei foi algo acrescido para ir ao encontro de uma necessidade temporária. Não fazia parte da intenção original de Deus.
Vejamos o que diz (Gl- 3:15-22) . Devemos considerar cuidadosamente estes versículos, pois são muito importantes. O versículos, 15 diz: "Irmãos, falo como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa".
Deixamos momentaneamente de lado a aliança do homem com Deus, e consideremos primeiro as alianças que os homens celebram entre si. Suponhamos que alguém esteja vendendo uma casa, e um contrato tenha sido firmado e assinado. Pode o vendedor pensar melhor mais tarde e pedir mais duzentos reais? Após assinar o contrato, pode ele considerar um pouco mais e, então romper o contrato? Não. Mesmo em contratos entre os homens, uma vez que estejam assinados, é impossível acrescentar condições a eles ou subtrair condições deles. Se um contrato entre homens é assim, quanto mais uma aliança com Deus e o homem!
Como Deus fez Sua aliança com homem? O versículo 16 diz: "Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente". Deus fez aliança com Abraão por meio de promessas porque dizia respeito ao futuro. O que já está realizado é graça; o que ainda não foi cumprido somente uma promessa. Porque o Senhor Jesus ainda não tinha vindo, não podemos dizer que a aliança de Deus com Abraão era graça. Sua natureza era sem dúvida graça, mas por não ter sido manifestada, ainda era promessa. Essa promessa foi dada a Abraão e ao seu descendente. Paulo diz: Não diz!... "E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente , que é Cristo".
Você nota aqui que é singular, não plural; é um: Cristo. Deus prometeu a Abraão que este geraria a Cristo e que por meio de Cristo as nações seriam abençoadas.
"O versículo 14 de Gl diz". (Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espirito prometido).
Essa é a aliança que Deus firmou com Abraão.
Você poderia pergunta: Já que Deus abençoou as nações por meio de Jesus Cristo... Por que Ele deu a lei ao homem quatrocentos e trinta anos mais tarde?
Uma vez que a aliança que Deus firmou com Abraão não podia ser anulada nem acrescentada, por que o Senhor Jesus não veio?... Simplesmente para dar-nos graça! Por que o problema da lei interveio? Você deve ver o argumento que Paulo estava usando aqui. Paulo estava explicando aqui por que após quatrocentos e trinta anos a lei veio.
O versículo 17 diz: "E digo isto: Uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa". Embora Deus tenha dado a lei ao homem, a aliança que Ele fez quatrocentos e trinta anos antes não podia ser desfeita. Deus não podia cancelar a aliança anteriormente feita após uma consideração adicional quatrocentos e trinta anos mais tarde. A lei é algo absolutamente contraditório à promessa e à graça. Que é promessa? É algo dado a alguém gratuitamente. Embora ele ainda não a tenha, ele definitivamente a terá mais tarde! Porém, que é a lei? A lei implica que alguém tenha de fazer isso ou aquilo para obter algo. Você pode ver que essas duas coisas são totalmente opostas.
A promessa implica que Deus fará algo para o homem; a lei implica que o homem fará algo para Deus, como se o homem pudesse fazer algo para Deus.
O versículo 18 diz: "Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela promessa a deu gratuitamente a Abraão".
Se o que era para ser dado é de acordo com o principio da lei, não pode ser de acordo com o principio da promessa. Essas duas coisas são completamente opostas.
Logo, para que é a lei? Agora surge o problema. É um problema muito difícil de resolver. A lei e a promessa são basicamente contraditórias em suas natureza.
Se você tem a lei, não pode ter a promessa; se você tem a promessa, não pode ter a lei. Essas duas questões não podem ficar juntas. Mas agora há a lei e também há a promessa. Deus deu a promessa, e, então, quatrocentos e trinta anos mais tarde, Ele deu a lei. Que faremos então? Se a aliança feita por Deus não podia ser mudada nem por subtrair algo dela, nem por adicionar algo a ela, por que então a lei foi dada? Uma vez que uma aliança não pode ser alterada, uma promessa sempre será uma promessa, e graça sempre será graça, por que então, há necessidade da lei?
No versículo 19 Paulo dá-nos a razão; "Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das nossas transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. "Ela foi adicionada por causa da transgressões". Bom você se pergunta o que significa adicionar algo? Vejamos como eu posso ilustrar isso...
Um certo dia um homem foi trabalhar nenhum lugar, durante sua estada ali, certa noite foi com alguns colegas a um restaurante para jantar. Por não ter uma casa ali, e pediram uma refeição de cinco pratos, que foram comidos muito rapidamente; e assim pediram ao garçom que adicionasse mais um prato. A adição de outro prato não era a intenção original deles, esse prato foi adicionado para suprir uma necessidade imediata.
De modo semelhante, Paulo disse que a lei foi adicionada. Na verdade Deus não tem de nos dar a lei, tampouco Ele precisava dá-la aos Judeus. Deus deu a lei aos Judeus porque queria mostrar ao mundo, por meio dos Judeus, que Ele dera a lei por causa das transgressões. Aqui vemos que Paulo sita muito os Judeus.
Mais por que? Porque os Judeus foram os primeiro a invocar o nome do Senhor Deus, e por intermédio do pai Abraão.
No capitulo 4.22 de João diz: "A salvação vem dos Judeus" Isso é uma outra história que deixaremos pra outro dia...
Por que a lei foi adicionada? por causa das transgressões! Vejamos agora o que diz o capitulo 4.15 de Romanos. Porque a lei opera a ira. Porque onde não a há lei também não há transgressões.
Também em Romanos 5.20 diz: Veio, porem, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça.
O propósito da lei é fazer com que a ofensa abunde. Que é isso? O pecado entrou no mundo pelo homem; portanto, o pecado está no mundo. A morte veio a partir do pecado e começou a reinar.
De Adão á Moisés, o pecado estava no mundo. Mas como podemos provar isso? Isso é evidenciado pela morte estar presente no mundo. Se não houvesse pecado de Adão até Moisés, o homem não teria morrido. O fato de que a partir de Adão até Moisés todos morreram, prova que o pecado estava ali. Embora houvesse pecado naquele tempo, não havia a lei. Portanto, havia somente o pecado, mas não a transgressão. O que é transgressão? É o pecado concretizado. Ele estava aqui no mundo, mas o homem não sabia que o pecado estava aqui até que a lei de Deus viesse. Por meio da lei. Deus mostrou-nos que havíamos pecado. Na verdade, já existia o pecado em nós.
Já estávamos corrompidos, mas não sabíamos disso até que a lei veio, quando o pecado dentro de nós foi manifestado em transgressões.
A lei é como um termômetro. Uma pessoa pode já estar doente, com febre. Mas se você diz a ela: "Amigo, sua aparência não parece muito boa; você tem febre"
Ela pode não acreditar em você. Tudo o que você teria de fazer então, seria pegar um termômetro e coloca-lo na boca da pessoa. Após dois minutos poderia mostra-lhe definitivamente que ela tem febre. Nós já éramos pecaminosos, já tínhamos "febre"! Mas não sabíamos disso. Assim Deus nos deu um padrão. Embora a lei possa não ser um padrão perfeito, é um padrão suficientemente elevado. Deus utilizou a lei para medir-nos. Por meio dela vemos que transgredimos. Uma vez que vejamos que transgredimos a lei, sabemos que pecamos. O pecado já estava dentro do homem; mas sem transgressões, ele jamais teria confessado que tinha pecado. Foi somente depois de transgredir que ele confessou que realmente tinha pecado.
Eu quando leio a bíblia, maravilho-me com as palavras usada pelo apóstolo Paulo. Nesses versículos ele não utiliza a palavra pecado; em vez disso, usou a palavra transgressão por três vezes. O pecado está sempre dentro do homem, todavia enquanto não for executado, o pecado não se torna transgressão. Deve haver algo a ser transgredido antes que haja a possibilidade de transgressão. Deixa-me ilustrar. Suponha que haja uma criança que sempre suja suas roupas. Ela sempre usa as mangas para limpar o nariz e sua roupas ficam sujas rapidamente. Em seu temperamento, hábito, pensamento consciência, ela nunca considera que sujar suas roupas seja pecado.
Tampouco seu pai considera isso um pecado. O fato do pecado está ali, muito embora não haja desobediência. As roupas da criança estão muito sujas, mas ela não se importa nem um pouco.
Sua consciência está bem, porque seu pai jamais disse que isso está errado. Ele pode estar despreocupado quanto a isso. Mesmo quando suas roupas estão muito sujas, ela ainda pode comer com o pai, sentar-se com o pai, caminhar com o pai. Tudo está bem no que se refere a ela. Em outras palavras, ela não transgrediu. Mas um dia o pai lhe diz que não pode mais sujar a roupa, e que o fizer novamente, irá apanhar. Se a criança habitualmente faz isso, o falar do pai manifestará seus pecados. Originalmente só havia o pecado, não a desobediência. Mas uma vez que a criança desobedeça, há transgressão. Da mesma forma, somente quando existe a lei haverá a transgressão. Quando a lei diz para fazer isso ou aquilo, a transgressão será manifestada. Antes essa criança podia vir diante do pai prontamente e sem temor. Mas agora, se ela porta-se de acordo com seu hábito e fizer isso de novo, ela não terá paz interiormente e sua consciência falará com ela.
Todos os leitores da bíblia e todos os que entendem a vontade de Deus sabem que Deus não nos deu a lei com o intuito de que guardássemos. A lei não era para que a guardássemos, mas para que a quebrássemos. Deus nos deu a lei para que a transgredíssemos. Para muitos de vocês essa pode ser a primeira vez que ouvem ou leem essa palavra, e podem achá-la estranha. Deus sabia o tempo todo que nós temos pecado. Deus sabe disso; mas nos mesmos não sabemos. Por isso Deus deu-nos a lei para transgredir, de modo que nos conhecemos a nos mesmo. Deus sabe que nos não somos bons, mas nos achamos que somos! Portanto Deus deu a lei. Após transgredi-la uma, duas, diversas vezes, nos diremos que pecamos. A salvação não vira a nos até então. Somente quando admitimos que não temos jeito, que é impossível prosseguimos conduzindo-nos desse modo, nós estaremos dispostos a receber-nos o Senhor Jesus como nosso salvador. Somente então estaremos dispostos a recebemos a graça de Deus. Já vimos que para receber graça é preciso que nos humilhemos. Somos pecadores e cometemos pecados. Que nos leva a humilhar-nos? É alei! Os seres humanos são orgulhosos. Todos humanos acham-se fortes e consideram-se bons. Todavia, Deus deu-nos a lei, e uma vez que olhemos para lei, temos de humilhar-nos e confessar que na verdade não somos nada bons. Isso é o que Paulo queria falar quando disse que antes de ler na lei, que não deveria cobiçar, ele não sabia o que era cobiçar. Entretanto, uma vez que viu a lei, ele percebeu que havia cobiça dentro de si.
Em Rm 7.7-8 diz: Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum; mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
Mas o pecado tomando ocasião pelo mandamento, obrou em mim toda concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.
Isso não significa que antes de Paulo ver a lei não havia cobiça nele. Havia cobiça nele muito antes. Ele sempre cobiçara, mas não percebia que estava cobiçando. Foi somente quando a lei lhe disse isso, que ele o percebeu. Portanto, a lei não nos leva a fazer nada que antes não tivéssemos feito; a lei apenas expôs o que já existe em nós. Essa é a razão de eu dizer que Deus deu a lei ao homem, não para que este a cumprisse, mas para que infringisse. Tampouco a lei proporciona ao homem uma oportunidade para transgredir, em vez disso, a lei mostra ao homem que ele transgredirá. A lei permite que o homem veja o que Deus já tinha visto.
Você nota no versículos que Paulo fala que a lei mostro-lhe que ele era cobiçoso. Mas então você se pergunta, como assim, Paulo cobiçoso? Mas ele era rico em bens matérias, culto. sábio! Cobiçar o que? Irônico não é? Mas isso contarei numa outra história...
"Sem a lei, não sinto que cobiçar seja pecado, muito embora haja dentro de mim. Portanto, a cobiça dentro em mim está morta; isto é, não tenho consciência dela. Entretanto, após vir a lei, decido não mais cobiçar. Mas eu ainda cobiço e o pecado se torna vivo.
Rm 7 versicolor 9 diz; E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri.
Amigos, lembrem-se de que Deus nos deu a lei por uma única razão; para mostrar-nos que nos mesmos sempre estivemos cheios de pecado. Por não ver nossos pecados, nos agíamos orgulhosamente. A lei veio para expô-nos. Nos podemos dizer que não cobiçamos. Entretanto, se simplesmente tentar- não cobiçar, qual será o resultado final? Quanto mais tentar-nos, mais fracos ficaremos e mais cobiçosos seremos. Nos se propõe a não cobiçar, mais no momento em que propusermos a isso, nos se acharemos cobiçoso em tudo. Nos cobiçamos hoje e cobiçaremos amanhã; cobiçamos em qualquer lugar que vamos. Agora o pecado está vivo, a lei está viva e nos estamos mortos. Originalmente o pecado estava morto e nos estava bem, mas agora que a lei veio, nos não podemos deixar de cobiçar. Quanto mais tentarmos não cobiçarmos, mais cobiçosos nos ficaremos. O problema é que o ser do homem é carnal, sua vontade é fraca, sua conduta é rebelde e seus desejos são imundos.
Rm; 7.10. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
O versicolor 10 diz: "E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte" Se nos seres humanos pudéssemos verdadeiramente guardássemos a lei, viverá. Mas não conseguimos guardá-la, por isso nos morremos.
Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou.
O versicolor 11 diz: "Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo
mandamento, me enganou e me matou".
Se a lei não me tivesse dito que não deveria fazer isso ou aquilo, o pecado ficaria tranqüilo em mim e não seria tão ativo em mim. Todavia, uma vez que a lei veio e me disse que não deveria cobiçar, o pecado, por meio do mandamento, veio tentar-me e pôs essa questão da cobiça na minha mente. A lei me diz que eu não deveria cobiçar, e proponho-me a não cobiça; contudo em lugar de não cobiçar, nos cobiçamos mais ainda!
Agora eu vou escrever um pouco da minha vida quando eu era jovem... Em certa época eu senti que estava mentindo. Não mentia deliberadamente, mas ás vezes. Ao perceber isso, resolvi que daquele momento em diante para mim o sim seria sim e o não seria não. Não importando com quem falasse, resolvi falar precisamente. Antes de me decidir por isso, na verdade não mentia tanto, mas após tomar a decisão, tornou-se-me tão fáfil mentir. Na verdade eu estava piorando.
No domingo seguinte enviei uma nota dizendo que não daria a mensagem na quele dia. Quando fui questionado do motivo, disse a mim mesmo.
"Descobri que meu falar é cheio de mentiras. Isso é muito sério. Receio que ate mesmo minha mensagem será repleta de mentira". Quando eu não dava atenção á mentira, esta parecia estar morta. Obviamente, isso não quer dizer que não mentia. Entretanto, somente quando comecei a prestar atenção á mentira, quando fui iluminado pela a lei para tratar com minhas mentiras, foi que senti que todas as minhas palavras eram mentiras. Parece que as mentiras estavam ali próximas de mim. Portanto, descobri que originalmente as mentiras estavam mortas, mas agora elas tornaram-se vivas. Para onde quer que eu me voltasse, as mentiras estavam ali. O pecado matou-me por meio da lei e fiquei desamparado. Agora pois que resolvi atender a lei como ela me mostra aquém eu sou, minha vida melhorou.
Rm- 7.12 E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.
O versicolor 12 diz: "Por conseguinte, a lei é santa, e o mandamento, santo e justo, e bom".
Nunca devemos considerar a lei má. A lei é sempre santa, justa, e boa. Rm- 7.13 Logo
tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
O versicolor 13 diz claramente quem somos: No principio, o pecado estava morto e nos não estávamos cientes disso; mas, quando a lei veio testar-nos, nos morremos. "Acaso o bom tornou-nos em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa causou-nos a morte; a fim de que pelo mandamento, se mostro-se sobremaneira maligno". Inicialmente, não sentimos que o pecado seja tão pecaminoso. Mas quando a lei veio , e tentamos guarda-la, percebemos onde estão nossos pecados e quão pecaminosos e totalmente malignos somos.
Podemos ver a função da lei de Deus aqui: A lei é como um termômetro. Um termômetro não lhe dará febre, mas se você tiver febre, o termômetro certamente fará conhecer que você tem febre.
A lei não levará você a pecar, mas se você tiver pecado, a lei de Deus imediatamente mostrar-lhe-á que é um pecador. Originalmente, você não sabia que era um pecador, mas agora sabe.
A lei veio para julgar o pecado do homem. A lei foi estabelecida porque o homem tem o pecado.
Nos jamais veremos Deus guardando a lei, pois não existe a possibilidade de que Deus transgrida a lei. Por conseguinte, nenhuma lei é imposta a Ele. Deus nunca disse ao Senhor Jesus para amar o Senhor Seu Deus de todo o Seu coração, de toda a Sua alma e de toda sua força, e de toda sua vontade, e amar ao Seu próximo como a si mesmo. O Senhor Jesus simplesmente não precisava da lei, Ele espontaneamente ama ao Senhor seu Deus de todo o seu coração, de toda sua alma, de toda sua força e de toda sua vontade: Ele espontaneamente ama o seu próximo como a si mesmo, até mais que a si mesmo. Portanto a lei é inútil para Ele. E Deus não disse a Adão para não cobiçar e para não roubar. Por que Adão precisaria cobiçar ou roubar? Deus já lhe havia dado tudo o que estava na terra. Os dez mandamentos não foram dados a Adão porque ele não precisava deles. Em vez disso, a lei foi dada especificamente aos Israelitas, pois ela mostrava ao homem carnal sua condição interior. Se nenhum chinês jamais tivesse roubado não haveria necessidade de um artigo na lei chinesa acerca do roubo. Porque o homem rouba, existe um artigo na lei que diz, que ninguém deve roubar.
Portanto a lei existe por causa do pecado. Quando o homem pecou, a lei veio a existir.
Agora voltamos a Gálatas 3.19. Logo que é a lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.
O versicolor 19 diz: "Qual, pois, a razão de ser da a lei? Foi adicionada por causas das
transgressões" Agora temos clareza, Deus propôs antes dos tempos eternos dar graça ao homem.
Mais tarde Ele deu a Abraão uma promessa. Na eternidade era apenas o Seu propósito. Com Abraão, algo foi falado: Ele lidaria com o homem na graça. Por que, então, Deus deu a lei ao homem quatrocentos e trinta anos após aquilo? Ela foi adicionada por causa das transgressões.
Para que os pecados do homem se tornassem transgressões, a lei foi dada ao homem. Desse modo, o homem percebeu que tinha pecado e esperou "Até que viesse o descendente a quem se fez a promessa". Não foi senão até que no mundo vissem que eram pecadores e realmente sem esperança que ficaram desejosos de receber o Senhor Jesus Cristo, a quem Deus havia prometido.
Mesmo que Deus tivesse dado mais cedo a Sua salvação ao homem, o homem não teria recebido.
Vejamos aqui as três coisas que eu sitei anterior que o homem têm, sua lascívia, conduta e sua vontade como, " O Rei Davi".Em II Samuel. Davi esta em seu terraço, quando ele viu uma mulher bela e formosa avista, você nota que Davi praticou trêz coisas que não era para praticar, à cobiça, o adulterio e homicídio, ele não pensou na lei, e logo mandou chamar a mulher do seu próximo para o seu leito, se na lei diz não cobiçaras, não adulteraras e nem mataras. Mas isso pensa o homem que essas coisas estão longe dos olhos de Deus, Deus manda uma adivertencia a Davi pelo profeta Natã. Em II Samuel,cap 12. Natã por sua vez fala a Davi tudo o que o Senhor mandou falar-lhe, e Davi? Davi pagou sim pelos seu erros assim como todos nós pagaremos até morremos, porque Deus é sabio e misericordioso com todos nós para nos dar a graça em Jesus.
O homem não quer a graça de Deus, mas porque tem transgressões e é sem esperança, ele provavelmente receberá a graça de Deus.
O versículo 19 finaliza assim: "E foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador".
Aqui, promulgada está se referindo à lei mencionada acima. A lei não somente foi adicionada por causa das transgressões, mas também foi promulgada por um mediador. Há esses dois aspectos na lei: ela foi adicionada por causa das transgressões e promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador. Por que a lei foi promulgada pela mão de um mediador? Gl 3.20. Ora o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um.
O versículo 20 explica: "Ora, o mediador não é de um". Você já foi um intermediário ou um
interventor? Um intermediário age em favor das duas partes. Por que a lei tem um mediador?
Porque com a lei há o lado de Deus e o lado do homem. O homem deve fazer certas coisas para Deus antes que Ele faça certas coisas pelo homem. Quando as partes A e B fazem um contrato, o contrato estabelece o que A deve fazer e o que B fará em contrapartida, e vice-versa. Um mediador, então, servirá como uma testemunha entre as duas partes. A lei estabelece qual é a responsabilidade de Deus para com o homem e qual é a
responsabilidade do homem para com Deus. Se uma das partes falha, toda a questão fracassa. Aleluia! O que se segue no versículo 20 é maravilhoso: "Mas Deus é um". Mas Deus é um! A lei envolve dois lados. Se um dos lados tiver problemas, tudo fracassa. Ao dar a lei, Deus disse que devemos fazer isso e aquilo. Se falharmos em fazê-las, toda a questão fracassa. Mas ao fazer a promessa, "Deus é um", não importa como sejamos. Na promessa e na graça, não há menção do nosso lado, somente do lado de Deus. Uma vez que não haja problema do lado de Deus, não haverá problema algum. A questão hoje é se Deus pode salvar Abraão e se Ele pode preservá-lo. A questão não é como somos. Na promessa, não há nada que nos envolva, nada que dependa de como sejamos.
O princípio da lei pode ser comparado a comprar livros da nossa livraria. Se eu gastar R$ 1,60, posso adquirir uma cópia de Falcone . Se eu der o dinheiro aos irmãos ali, eles me darão o livro. Se eles tiverem o livro, mas eu não tiver o dinheiro, a transação não será feita. Tampouco a transação será realizada se eu tiver o dinheiro e eles não tiverem o livro. Se um lado tem um problema, o negócio fracassa. Portanto, a lei é de dois lados. Se um lado falha, toda a questão fracassa. Mas que dizer acerca da promessa? A promessa é como nosso livro Falcone: ninguém precisa pagar por ele pois é gratuita. A lei é: se você fizer algo por mim, eu farei algo por você em retribuição. Se fizer determinadas coisas, você obterá algo de volta; se não puder fazê-las, não obterá nada. Assim, a lei é de dois lados. Ao fazer a promessa, Deus nos concede a graça não importando se fazemos bem ou não. Isso nada tem a ver conosco; como somos não é problema. Agradecemos a Deus porque a promessa vem de um lado apenas. Um lado é suficiente. Gl 3.21. Logo a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se dada fosse uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.
O versículo 21 diz: "É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum!".
Os de pouco conhecimento podem dizer que a lei contradiz a graça. É correto dizer que a lei e a promessa são duas coisas completamente diferentes, mas não há nenhuma contradição; a lei é meramente o servo da promessa. É algo usado por Deus e inserido por Deus. Lei e promessa podem parecer contrárias em natureza, mas nas mãos de Deus elas não são nada contraditórias.
A lei foi usada por Deus para cumprir Seu propósito. Sem a lei, a promessa de Deus não teria sido cumprida. Por favor, lembrem-se de que Deus usa a lei para cumprir esse objetivo. Portanto, a lei e a promessa em nada se contradizem. Paulo conclui desta maneira: "Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei" (v. 21). Se um homem pudesse obter justiça pela lei, ele poderia ter vida por meio da lei. Entretanto, o homem não pode fazer isso. Portanto. Em Gl 3.22. Mas a escritura encerrou tudo debaixo do pecado, ara que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. "a Escritura encerrou tudo sob o pecado" (v. 22a). Que foi que Deus usou para encerrar-nos a todos? Ele utilizou a lei. Quem quer que seja encerrado pela lei tem de admitir que é um pecador. Deus encerrou tudo sob o pecado "para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse a promessa concedida aos que crêem" .
(v. 22b). Aleluia! A lei de Deus é algo que Deus usa para salvar-nos. Não é algo que Deus usa para condenar-nos. A lei é totalmente algo usado por Deus. Cada um de nós foi encerrado. Cada um de nós é um pecador. Deus utilizou a lei a fim de mostrar-nos que somos pecadores para que Ele possa salvar-nos! Em Gl 3.23-29 diz tudo. Versicolor 23 diz. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.
Versicolor 24. De maneira que a lei nos serviu de aio, ou mordaça, para nos conduzir a Cristo,
para que pela fé fôssemos justificados, versicolor 25. Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio, ou seja mordaça.
Versicolor 26 diz: Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
Versicolor 27 diz: Porque todos quantos fostes batizado em cristo já vos revestistes de Cristo.
Versicolor diz: Nisto não há Judeu nem Grego; não há servo nem livre; não há macho ou fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
Versicolor 29 diz: Isso bem claramente. E, se sois de Cristo, então sois descendente de Abraão, e herdeiros conforme a promessa. E para nos sermos livres, e para sabermos que Deus é amor.
Prova disso, é que Deus deu o seu único filho por amor e para o amor.
Obrigado meu Deus por colocar essas letras nos meus pensamentos, que assim seja.

A Função da Lei & Sua Origem